Estamos no terceiro ano vocacional da igreja no Brasil, com o tema “Vocação: Graça e Missão”, meditando a afirmação que aparece como um dom de graça e de aliança, como o mais belo e precioso segredo de nossa liberdade.
O mês de agosto é muito especial, no qual vamos conscientizar-nos sobre as nossas responsabilidades como cristão, já que não podemos esquecer de nossa vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã. E a cada domingo nós vamos neste mês meditar uma vocação.
No primeiro domingo, meditaremos a vocação sacerdotal: o sacerdote age em nome de Cristo, isto é, “In persona Christi”, ou seja, literalmente na pessoa de Cristo. O padre é o Pastor que conduz as suas ovelhas não podendo abandonar nenhuma delas, como sempre diz o nosso administrador paroquial, Pe. Alexandre: “O pastor não pode andar sem as suas ovelhas”. O padre, além de tudo, é um pai espiritual. E neste domingo não meditaremos somente a vocação sacerdotal, mas também o ministério ordenado, na qual rezaremos por todos os padres, principalmente pelo Pe. Alexandre, e também por todos os outros ministros ordenados.
No segundo domingo, meditaremos a vocação matrimonial: O matrimônio é um berço onde nasce todas as vocações. Neste segundo domingo celebramos o Dia dos Pais e também o dia da vocação familiar, a constituição abençoada por Deus. Valorizar a família é fundamental para a sociedade como um todo, porque nela é onde cada valor de um ser humano se inicia e, como já citamos, é nela que nasce todas as vocações. Que tenhamos sempre a Sagrada Família como nosso principal exemplo!
No terceiro domingo meditaremos as vocações religiosas: a igreja reza por todos os religiosos, homens e mulheres, que consagram a sua vida a Deus e ao próximo. Na vocação religiosa brotam carismas e atuações que enriquecem as nossas comunidades, pessoas que buscam viver os seus votos, como a castidade, a obediência e a pobreza. Pessoas que são testemunhas vivas do evangelho.
No quarto domingo, meditaremos as vocações leigas: rezaremos por todos os que, entre família e afazeres, entregam a sua vida e dedicam-se aos trabalhos pastorais e missionários. Os leigos colaboram através da catequese, liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. “Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção”.
Rezemos, irmãos, por todas as vocações. Em primeiro lugar devemos que reconhecer que é Deus que chama e que é a pessoa humana que é chamada. A vocação nasce do coração do próprio Deus. E tenhamos, sim, a consciência de que a primeira vocação que devemos seguir é viver a SANTIDADE, a felicidade de seguir a Cristo em sua verdadeira essência e missão. O Papa Francisco nos diz que: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.
Tomando consciência do plano de Deus a nosso respeito e de tomar a decisão de segui-lo, devemos discernir qual o plano para cada um de nós, para podermos responder o chamado de Deus.
Nossa Senhora, mãe das vocações, rogai por nós!
São José, Valei-nos!
Luiz Filipe Ramos dos Santos
Ministro da palavra
Secretaria