A Pastoral Carcerária surgiu oficialmente como serviço organizado da CNBB na década de 80 no Brasil. Porém desde quando surgiram os presídios existem relatos de que a Igreja Católica se fazia presente nos cárceres (cadeias e penitenciárias femininas). Na Arquidiocese de Vitória não se tem um registro oficial da criação desta Pastoral com uma ata ou relatório, mas segundo informações de lideranças da Igreja na época também foi na década de 80 que ela surgiu, após uma Conferência da CNBB que implantou a Pastoral Carcerária vendo a realidade do abandono na assistência aos encarcerados.
A Pastoral atua dentro dos presídios abordando os detentos, algumas vezes nas próprias celas, dentro das próprias alas em visitas de aproximação. Nesse local os agentes partilham a vida com os presos, rezam juntos, acolhem, eles ouvem as necessidades. Existe também os momentos ligados à iniciação cristã. Os agentes identificam os detentos que não tem os Sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Primeira Eucaristia e o Crisma) e aí estes são reunidos em grupo e existe o processo de catequese ou catecumenato, mas é feito de modo integrado, dentro do espaço do cárcere. No momento da celebração dos Sacramentos são envolvidos também os diáconos, padres e até o Arcebispo quando há o sacramento do Crisma.
No território da Arquidiocese de Vitória existem atualmente 20 Unidades Prisionais. Dessas são atendidas apenas 12 unidades, devido ao baixo número de agentes.
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